Wednesday, December 1

num destes devaneios sem propósito, imaginei-me envolta em teus braços. e no próprio imaginar, a realidade subjectiva realçava o azul ciano, a sobrevoar as milionésimas cabeças, os sonoros melodiosos da natureza viva.
senti em sonho a liberdade, que corroía o infortúnio de ser. o surrealismo que era não mais que ópio da constante felicidade de te ter. transcendiam qualquer qualidade de sentimento que condicionasse o momento. imaginei a tragédia, o apocalipse, fim do mundo sem senãos que seria despegar-me de teu enleio, e retornar à sombra que seria viver sem ti.
foi num mero devaneio que me entreguei à condição de amar sem receios, e foi de um breve devaneio que surgiu o sonho.
o sonho que me abraça, como tu.

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