Monday, March 7






escrevo, por vezes, sem ter nada que dizer. perco-me no devaneio de ter que pensar não pensando senão apenas no que teria a dizer, se ao menos o soubesse. perco-me escrevendo, sentido-me viver na espessura da emoção, sentindo-me na dormência que o próprio escrever provoca, unindo o silêncio à solidão que assola os meus delgados dedos. humildemente pertences a essa mesma emoção, e assistes à sua continuidade, por vezes bamba, mas assim é. e nestes ou outros momentos, onde o amor ama, e o coração metafóricamente sente, vulgares agimos como reflexo dos nossos sentimentos. metáforas soltas, que não nos servem senão de comparação à realidade do que é. ainda não descobrimos se se riem destas palavras ociosas, ou se apenas se embalam. mas, a quem interessa? vivem na perspectiva de uma paisagem incolor, essas almas monótonas, vítimas da estupidez humana. eu procuro a cor, o sabor e a alegria que é viver com prazo de validade, e com um propósito.
let the joy last.

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