Tuesday, March 15

não tendo em conta todos os erros humanos que tantas e tantas vezes cometemos, por vezes sem a plena consciência de quem somos para alguém, somos imperfeitos. e nem deveria ser qualquer coisa para além do não aceitável, mas, a verdade é que custa ser-se quadrado. limar arestas custa, tiramos vivências a fazê-lo, e não fosse por um maior propósito. ainda assim, há quem não se dê a tais trabalhos, eu sou eu, 5m centímetros à volta do meu umbigo é a minha perspectiva. existe ainda quem não veja para além dos defeitos dos outros, e que em vez de se tentar moldar a alguém, força o alguém a moldar-se e mudar-se, e a ser quem deseja que seja. mas quem sou eu, que me julgo imperfeita, e aqui estou a apontar defeitos alheios. na verdade, não custa assim tanto ser-se imperfeito, quando as imperfeições se encaixam nas perFeições de outrém. há que ter amor-próprio, e que, sejamos sinceros, ou o temos em demasia e apanhamos um choque assim que damos pelo que realmente somos, ou o temos a menos e ambicionamos algo, que não chega aos calcanhares do que escondemos ser. há que ter um propósito que nos serve de lima, nem que esse propósito seja para próprio benefício.
nunca vamos deixar de ser o que somos, apenas nos vamos esquecer do que fomos, e é uma realidade que nos deixa sem chão por vezes

No comments:

Post a Comment