Wednesday, May 4





ergo-me da cama com um esforço monstruoso, pareço trazer a cama comigo, e parece-me a cama da consciência. pareço-me perdida e febril, eu de à tempos. e então, lembro o que os olhos viram e o que as palavras falaram, e vejo deitar-me novamente. não quero crer, não quero viver na incongruência da humanidade. enquanto que este pensar me traz uma série de emoções, imagino a vida como uma encosta, desce, vai descendo, até à planície onde jaz o fim. foi apenas um momento, mas de momentos vivemos, momentos relembramos.
foi um momento de consciência, esta pesada cama que me prende entrelaçada nos lençóis e me morde a alma.

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