Thursday, June 2

passava jovem, sob altos edifícios de bairro social e o ensurdecedor dos subúrbios. nas esquinas que surgiam pelo caminho, luminescentes com a luz solar, o mesmo sol fazia-as estreitos carreiros de felicidade, emaranhados de sons que se faziam chilrear de pardais e outras aves por ali comuns. ouvia-as como se de ontem se tratasse, traziam saudades. haviam atalhos, que descobria e percorria, conhecia-os à anos, eternidades que não eram senão segundos passados. os meus passos seguiam sombras, toda a paisagem era irreal, bosques, florestas, mil e uma flores e cores que na minha mente se confundiam.
não creio na paisagem, duvido dos meus olhos.
era um fim de tarde, do céu vinha um calor morto, e o que via bosques eram ruelas peçonhentas que me guiavam a casa.
lar doce lar, não há nada como o imaginar.

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