"não quero mais da vida do que senti-la perder-se nestas tardes imprevistas, ao som de crianças alheias que brincam nestes jardins engradados pela melancolia das ruas que os cercam, e copados, para além dos ramos altos das árvores, pelo céu velho onde as estrelas recomeçam."
Sunday, August 28
o ser humano é um autêntico animal social. vive para se fazer conhecer e protagonizar os dramatismos que tanto venera, que lhe arrepiam a pele de êxtase e lhe estimulam a mioleira. adora a confusão, age por impulsos porque, não sabe agir de outra forma. não é inconsciente, pelo contrário, é consciente demais. tem noção das suas acções e consequências, e age da maneira mais entusiasmante e mais egoísta possível. torna-se repugnante, não? mas daí surgem as emoções, os precipícios de sentimentos que palpitam. quando a novela mexicana corre no sentido oposto ao desejado, há choro, mágoa fútil nesses estercos de abandono. eu só não consigo entender o propósito.
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