"não quero mais da vida do que senti-la perder-se nestas tardes imprevistas, ao som de crianças alheias que brincam nestes jardins engradados pela melancolia das ruas que os cercam, e copados, para além dos ramos altos das árvores, pelo céu velho onde as estrelas recomeçam."
Friday, October 7
às vezes perdes a noção dos teus actos, dos teus discursos e das tuas aparências. não escutas nem vês; o mundo é teu naquele espaço de tempo aleatório, enquanto ouves aquelas melodias antigas do intemporal dylan no teu quarto, com o cheiro a limão a penetrar-te as narinas. só há inconsciência e sossego, fracas luzes de ambiente e solidão. há a guitarra ao canto, mas a preguiça não te permite erguer um músculo. mais tarde.
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