Faz hoje uma semana que partiste e resta apenas uma dormência esmagadora. Quero sentir, sentir tudo o que se deve sentir: o luto, a amargura, a tristeza profunda, a revolta, a saudade... Mas só sinto solidão, vazio, sinto o nada e o nada corrói.
Mas recordo-me de ti, e recordando oiço Amália. E nunca fez tanto sentido.
Até sempre Maria Garota.
Meu amor, meu amor,
Este mar não tem cura, este céu não tem ar
Nós parámos o vento, não sabemos nadar
E morremos, morremos
Devagar, devagar.
life in a glass house
"não quero mais da vida do que senti-la perder-se nestas tardes imprevistas, ao som de crianças alheias que brincam nestes jardins engradados pela melancolia das ruas que os cercam, e copados, para além dos ramos altos das árvores, pelo céu velho onde as estrelas recomeçam."
Saturday, July 26
Wednesday, April 16
Tortura.
Punir, intimidar, coagir, humilhar, degradar.
Pode ser física, psicológica, química, sexual. Pode ser de uma violência indescritível, incluir isolamento, uso de drogas, privação sensorial, de sono, luz, água, ou alimentos. Não é acidental, ou feita por gente desequilibrada, mas praticada deliberadamente, por decisão, instigação, concordância, ou cumplicidade de agentes estatais.
Vítimas. Muitas são destruídas como pessoas, muitas outras morrem.
Punir, intimidar, coagir, humilhar, degradar.
Pode ser física, psicológica, química, sexual. Pode ser de uma violência indescritível, incluir isolamento, uso de drogas, privação sensorial, de sono, luz, água, ou alimentos. Não é acidental, ou feita por gente desequilibrada, mas praticada deliberadamente, por decisão, instigação, concordância, ou cumplicidade de agentes estatais.
Vítimas. Muitas são destruídas como pessoas, muitas outras morrem.
Friday, February 28
i was searching, you were on a mission, then our hearts combined like a neutron star collision. you electrify my life, you're my guiding light. and i've seen it all, all i'll ever need, because you and me are both one and the same. staying awake to chase a dream, tasting the air you're breathing in.. i know i won't forget a thing. promise to hold you close and pray, watching the fantasies decay, falling away with you. i'm heading straight to the clouds, and i'ts gonna be our last memory, and it's led me on and on to you.
i can't find the words to say, they're overdue,
i belong to you.
i can't find the words to say, they're overdue,
i belong to you.
Sunday, February 23
shut up
the world used to be silent, now it has too many voices. and the noises are constant distraction, they multiply, intensify, they will divert your attention from what's convenient and forget to tell you about yourself. we live in an age of very stimulations, if you are focused you are harder to reach, if you are distracted you are available. you are distracted, you are available, you want to take part in everything and everything to be a part of you. your head is spinning faster at the end of your spine until you have no face at all. and yet, if the world would shut up, even for a while, perhaps we will start hearing the distante rithym of an angry young tune and recompose ourselves. perhaps having deconstructed everything we should be thinking about putting everything back together.
silence yourself!
silence yourself!
Wednesday, January 15
a pergunta é: até onde vai o nosso amor por alguém?
a resposta está em branco ainda. será que amar realmente alguém é abdicar de tudo, de toda uma vida, de outros amores, de outras vivências, ou na realidade abdicar mesmo até de viver.. será que amar alguém é ser um robô, agir pré-definidamente de acordo com o nosso chip apenas para satisfazer as necessidades de outrem; será que viver é viver em prol de? não sei, muito sinceramente. é uma questão cérebro-coração, ambos puxando para lados opostos a decisão final. até que ponto pausar a vida durante meses, anos, saltar a juventude, é amar alguém? quem é que deseja isso, senão quem não ama em retorno? quem é que empurra alguém para o fundo bem encardido e recôndito de tamanho buraco, sem sequer por uma escada de salvação? o que é amar afinal? é dar atenção de vez em quando, dar um "olá" e despachar a conversa, ou é abdicar de tudo isso? onde é que há um meio-termo, onde é que há realmente amor? continuo sem saber. mas o certo é que estou no fundo do tal buraco, e tenho medo. tenho medo de não poder viver, por amar alguém.
a resposta está em branco ainda. será que amar realmente alguém é abdicar de tudo, de toda uma vida, de outros amores, de outras vivências, ou na realidade abdicar mesmo até de viver.. será que amar alguém é ser um robô, agir pré-definidamente de acordo com o nosso chip apenas para satisfazer as necessidades de outrem; será que viver é viver em prol de? não sei, muito sinceramente. é uma questão cérebro-coração, ambos puxando para lados opostos a decisão final. até que ponto pausar a vida durante meses, anos, saltar a juventude, é amar alguém? quem é que deseja isso, senão quem não ama em retorno? quem é que empurra alguém para o fundo bem encardido e recôndito de tamanho buraco, sem sequer por uma escada de salvação? o que é amar afinal? é dar atenção de vez em quando, dar um "olá" e despachar a conversa, ou é abdicar de tudo isso? onde é que há um meio-termo, onde é que há realmente amor? continuo sem saber. mas o certo é que estou no fundo do tal buraco, e tenho medo. tenho medo de não poder viver, por amar alguém.
Saturday, November 2
e nasce assim, de um segundo. um tic ou um tac no relógio de parede da minha existência. um tic que agarro com todas as minhas forças, ou um tac, que guardo na minha caixinha de música, vigiado pela bailarina de cristal que dança ao som do nosso compasso. um segundo tão dolorosamente etéreo, mas tão deliciosamente inesquecível. um tic só nosso. ou um tac, deleite da memória, aquele em que o corpo flutuava, a consciência estava em modo de hibernação instantânea e todo o mundo, todo o mundo exterior tinha desaparecido. estávamos no nosso próprio mundo. os teus olhos doces, multi-cores, trespassavam-me a alma, como sempre fazem. perfuram-me, injectam-me o ser de sentimentos, de emoções, de vida e vontade de viver. dizias que amar é..
amar é ter urgência em rever esse segundo. amar é ansiar esses teus olhos doces. é querer passar o resto dos meus dias no teu feitiço. é pairar eternamente nesse tic, pausar no tac, e viver assim.
viver, apenas.
amar é ter urgência em rever esse segundo. amar é ansiar esses teus olhos doces. é querer passar o resto dos meus dias no teu feitiço. é pairar eternamente nesse tic, pausar no tac, e viver assim.
viver, apenas.
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