
não creio na paisagem, duvido dos meus olhos.
era um fim de tarde, do céu vinha um calor morto, e o que via bosques eram ruelas peçonhentas que me guiavam a casa.
lar doce lar, não há nada como o imaginar.
"não quero mais da vida do que senti-la perder-se nestas tardes imprevistas, ao som de crianças alheias que brincam nestes jardins engradados pela melancolia das ruas que os cercam, e copados, para além dos ramos altos das árvores, pelo céu velho onde as estrelas recomeçam."
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