acendeu o primeiro cigarro da manhã, e o isqueiro mal inflamava aquele pequeno, viciante e tão nocivo canudo. o fumo cravado penetrava-lhe os pulmões, enquanto snifava um pouco daquela orvalhada matinal. passaria o dia, dias, semanas, meses, anos ou eternidade naquele paraíso gelado, teria tempo suficiente para disfrutar do cigarrinho.
e a natureza acordava, lentamente, árvore a árvore, toca a toca, à medida que o sol picava o ponto, para mais um dia de árduo trabalho a aquecer corações e a assar presuntos.
inspirou, pegou na pesada mochila, e partiu. contornando os arbustos cobertos de pequenos cristais de gelo, e apreciando aquelas abismais milhas desertas de povoação, e as magestosas montanhas que encaixavam num horizonte tão perfeito.
*em processo de imaginação*
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