"não quero mais da vida do que senti-la perder-se nestas tardes imprevistas, ao som de crianças alheias que brincam nestes jardins engradados pela melancolia das ruas que os cercam, e copados, para além dos ramos altos das árvores, pelo céu velho onde as estrelas recomeçam."
Thursday, October 21
Sussurrados murmúrios embatem no meu ouvido, e penetram a minha consciência. Os cabelos acastanhados que reflectem o sol, e os olhos amendoados que reflectem o mundo. O meu desespero do passado deu lugar hoje a felicidade que me corrói o consciente; vivo apenas da realidade exterior, da inconsciência reconfortante. Reconheço em mim a capacidade de provocar o sentimento rejeitado, julgava que gozava sofrer, mas apenas ansiava outra coisa. Outrem.
E à medida que se aproxima 23, aproximam-se esperanças de mais um passo rumo ao amor inconsciente e à felicidade livre. Mais um mês de ti.
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