"não quero mais da vida do que senti-la perder-se nestas tardes imprevistas, ao som de crianças alheias que brincam nestes jardins engradados pela melancolia das ruas que os cercam, e copados, para além dos ramos altos das árvores, pelo céu velho onde as estrelas recomeçam."
Wednesday, December 8
um desespero calmo e luminoso, uma indiferença vivaz.
o tempo urge, as lágrimas alimentam-me a epiderme, e o barulho ensurdece-me. imploro por mais um momento, só mais um segundo. perco-me no teu olhar, cala-se a respiração e o destino é mistério. meu sonho desperto, minha demência saudável, fecho os olhos e damos as mãos. caímos, hibernamos, sós e sem sentido. imperfeitos, com defeito de fabrico, made in china. deixamos correr, cultivamos o amor e regamos com vodka. levamos uma vida a direito em linhas tortas, e incertamente somos certos um para o outro.
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eu gostava de lá ter estado, so.
ReplyDeletequeres saber uma coisa? pois, um dia levas um texto todo lamechas aqui da catie!
ReplyDeleteTy!
ainda estou à espera do nosso almoço e do café na nortejo! :c
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