Saturday, January 15




















palavras ociosas, perdidas, metáforas soltas, que uma vaga angústa encadeia a sombras... vestígios de melhores horas, vividas não sei onde em áleas... lâmpada apagada cujo ouro brilha no escuro pela memória da extinta luz... palavras dadas, não ao vento, mas ao chão, deixadas ir dos dedos sem aperto, como folhas secas que neles houvessem caído de uma árvore invisivelmente infinita... saudade dos tanques das quintas alheias... ternura do nunca sucedido...
viver! viver! e a suspeitar ao menos, se ao acaso no leito de proserpina, abandonado, hesitaria em dormir.

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