"não quero mais da vida do que senti-la perder-se nestas tardes imprevistas, ao som de crianças alheias que brincam nestes jardins engradados pela melancolia das ruas que os cercam, e copados, para além dos ramos altos das árvores, pelo céu velho onde as estrelas recomeçam."
Saturday, January 15
palavras ociosas, perdidas, metáforas soltas, que uma vaga angústa encadeia a sombras... vestígios de melhores horas, vividas não sei onde em áleas... lâmpada apagada cujo ouro brilha no escuro pela memória da extinta luz... palavras dadas, não ao vento, mas ao chão, deixadas ir dos dedos sem aperto, como folhas secas que neles houvessem caído de uma árvore invisivelmente infinita... saudade dos tanques das quintas alheias... ternura do nunca sucedido...
viver! viver! e a suspeitar ao menos, se ao acaso no leito de proserpina, abandonado, hesitaria em dormir.
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tira o dedo do nariz!
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